Ver a abstenção como puro sofá e praia é não querer ver outro fenómeno que lhe vem em anexo e que é uma nova via que necessariamente vem de muita gente que está farta dos partidos e naturalmente se abstém e vem da esquerda, que é o factor Alegre e agora Helena Roseta.
Monteiro dixit”…quem ganhou estas parcelares de Lisboa foi Helena Roseta…”
É aqui que me encontro meu caro Pu(n)ta Fina qualquer dia tiro-te o n de vez.
A abstenção foi alta mas seria muito maior se não houvesse o sms e isso não é responsabilidade nem consciência, mas sim medo do seu próprio partido.
A abstenção é o termómetro desta democracia e é preciso levá-la muito a sério e não reduzi-la a puro comodismo. Qual nosso umbigo.
O Problema não é de fora é de dentro(partidos), se o contexto social/politico não mobilizar as pessoas estas não votam, se mobilizarem votam.Em França país tradicionalmente com alta taxa de abstenção, as últimas eleições presidenciais tiveram uma das maiores votações de sempre.
Em relação aos Países Nórdicos a evidência é mais que evidente,salvo a redudância.
Há uns 20 anos fui à Noruega e ao passar numa quinta vi um individuo a fazer tamancos,entrei por curiosidade e o tamanqueiro era licenciado e falava muito bem inglês, tinha eu 20 anos vi o filme Helga que passava na Suécia nas escolas para educação sexual e cá foi visto como filme quase pornográfico, estamos a anos luz.
Estas coisas não acontecem por acaso,não é fado,(leia-se destino) nem por obra de N.S. de Fátima,(leia-se milagres).
Aquele abraço !!!
terça-feira, 17 de julho de 2007
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1 comentário:
A referência ao Monteiro não lembra o diabo! Pois, de luisette (com dois tês)mantenho tudo sem tirar qualquer vírgula (embora o texto tenha algumas letrinhas a mais ou fora de sítio).
As pessoas têm direito a estar fartas mas, simultanemante, o dever de obstar, ir contra, exactamente como fez Helena Roseta. E foram votar?
Voltarei "à Noruega" e às teorias sueco/noroeguesas...
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